segunda-feira, 18 de março de 2013

Uma lição de vida


Uma lição de vida (Meir Schneider - 1987 – Editora Cultrix)
“Nenhuma doença é incurável!”,afirmou o fisioterapeuta Meir Schneider, depois de ter curado a si próprio da cegueira e auxiliado centenas de pessoas a se curarem dos mais variados e graves males, mesmo contra todos os diagnósticos, mesmo com pessoas com idade bastante avançada.
“A melhor coisa que você poderia fazer por mim foi curar-se”, disse-lhe sua avó, quando ele, ao cabo de anos de exercícios diários teve reformulada a declaração oficial de cego pelo governo de Israel. Ela foi a única pessoa da família a estimulá-lo a prosseguir com aqueles exercícios considerados inúteis por todos. Na verdade a família e médicos e professores insistiam com ele para que “aceitasse” a cegueira e parasse de lutar para ser vidente. Uma série de cirurgias ainda bem pequeno não ajudaram em nada. “Após cinco operações, meus cristalinos estavam quase totalmente destruídos”, diz ele ainda no início do livro.
Meir narra sua própria história, desde cedo conhecendo terapeutas não-oficiais, e de um punhado de pacientes que ele começa a tratar, de novos terapeutas (ex-pacientes) e de outros tantos que conhecem seu método de auto-cura, à medida que ele vem ganhando notoriedade, primeiro em Israel, depois nos Estados Unidos com o Center for Self-Healing. Hoje existem divulgadores/auxiliadores de auto-cura pelo mundo. A Associação Brasileira de Self-Healing tem despertado discussões com alguns setores da medicina –a exemplo de Meir que formou-se fisioterapeuta para escapar à perseguição-, mas prossegue disseminando as técnicas e colecionando casos de total recuperação.
O trabalho de Meir se baseou no método do dr. Willian Bates, oftalmologista americano, que observou a importância que a mente desempenha na visão: a estafa, física ou mental é a causa principal do problema nos olhos. Quando os olhos relaxam as células certas são usadas: portanto relaxar os olhos , o corpo, a mente, é o início da cura.
Na realidade é muito simples, os exercícios de palmeamento, (método Bates em anexo) movimentos de cabeça, relaxamento dos olhos, envolvem aspectos físicos de regeneração do próprio órgão, aspectos mentais da alocação de atenção e energia a esse sistema e fundamentalmente espiritual ao acessar o plano causal da vida capaz de condicionar e recondicionar a matéria. Difícil é convencer médicos fundamentalistas que tudo que a ciência médica sabe está longe de ser tudo. O próprio dr. Bates teve sua licença clínica cassada e foi perseguido.
É complicado falar em cura. Aliás os médicos classificam um tanto de doenças como incuráveis e só resta ao desafortunado, na melhor das hipóteses tomar remédios o resto da vida e geralmente viver menos a vida que lhe resta. Declarações de pessoas dizendo-se curadas dos males ditos incuráveis são vistos com desconfiança de charlatanismo ou autoengano. Mas são muitas as práticas leigas ou religiosas capazes de mobilizar a energia interior que os chineses chamam chi, os hindus prana, Reich chamou orgon. Nesta visão o corpo é conseqüência do espírito e todas minhas crenças e minha história estão envolvidos no estado de saúde deste corpo. Não posso mudar minha história, mas posso vivê-la de um plano de consciência mais alto onde erros e acertos tornam-se apenas conhecimento. Minhas crenças evoluem à medida que se amplia minha consciência quanto à minha participação e responsabilidade na tecitura da vida. Eu, espírito, mais limpo, mais claro, opero com mais desenvoltura no plano denso.
Meir é pouco teórico, “Uma lição de vida” não é um trabalho acadêmico e sua literatura também não é grande coisa. Os valores do livro estão no convencimento e na motivação de que: SIM, VOCÊ PODE! Ele vai além do dr. Bates ao ajudar pessoas a se curar não apenas os olhos, mas olhar a vida com novos olhos e curar-se de qualquer doença. Enxergar que vida é sinônimo de saúde. (Andreluz)

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