Uma
lição de vida (Meir
Schneider - 1987 – Editora Cultrix)
“Nenhuma doença é incurável!”,afirmou o
fisioterapeuta Meir Schneider, depois de ter curado a si próprio da cegueira e
auxiliado centenas de pessoas a se curarem dos mais variados e graves males, mesmo
contra todos os diagnósticos, mesmo com pessoas com idade bastante avançada.
“A melhor coisa que você poderia fazer
por mim foi curar-se”, disse-lhe sua avó, quando ele, ao cabo de anos de
exercícios diários teve reformulada a declaração oficial de cego pelo governo
de Israel. Ela foi a única pessoa da família a estimulá-lo a prosseguir com
aqueles exercícios considerados inúteis por todos. Na verdade a família e
médicos e professores insistiam com ele para que “aceitasse” a cegueira e
parasse de lutar para ser vidente. Uma série de cirurgias ainda bem pequeno não
ajudaram em nada. “Após cinco operações, meus cristalinos estavam quase
totalmente destruídos”, diz ele ainda no início do livro.
Meir narra sua própria história, desde
cedo conhecendo terapeutas não-oficiais, e de um punhado de pacientes que ele
começa a tratar, de novos terapeutas (ex-pacientes) e de outros tantos que
conhecem seu método de auto-cura, à medida que ele vem ganhando notoriedade,
primeiro em Israel, depois nos Estados Unidos com o Center for Self-Healing.
Hoje existem divulgadores/auxiliadores de auto-cura pelo mundo. A Associação
Brasileira de Self-Healing tem despertado discussões com alguns setores da
medicina –a exemplo de Meir que formou-se fisioterapeuta para escapar à perseguição-,
mas prossegue disseminando as técnicas e colecionando casos de total
recuperação.
O trabalho de Meir se baseou no método
do dr. Willian Bates, oftalmologista americano, que observou a importância que
a mente desempenha na visão: a estafa, física ou mental é a causa principal do
problema nos olhos. Quando os olhos relaxam as células certas são usadas:
portanto relaxar os olhos , o corpo, a mente, é o início da cura.
Na realidade é muito simples, os
exercícios de palmeamento, (método Bates em anexo) movimentos de cabeça,
relaxamento dos olhos, envolvem aspectos físicos de regeneração do próprio
órgão, aspectos mentais da alocação de atenção e energia a esse sistema e
fundamentalmente espiritual ao acessar o plano causal da vida capaz de
condicionar e recondicionar a matéria. Difícil é convencer médicos
fundamentalistas que tudo que a ciência médica sabe está longe de ser tudo. O
próprio dr. Bates teve sua licença clínica cassada e foi perseguido.
É complicado falar em cura. Aliás os
médicos classificam um tanto de doenças como incuráveis e só resta ao
desafortunado, na melhor das hipóteses tomar remédios o resto da vida e
geralmente viver menos a vida que lhe resta. Declarações de pessoas dizendo-se
curadas dos males ditos incuráveis são vistos com desconfiança de charlatanismo
ou autoengano. Mas são muitas as práticas leigas ou religiosas capazes de
mobilizar a energia interior que os chineses chamam chi, os hindus prana, Reich
chamou orgon. Nesta visão o corpo é conseqüência do espírito e todas minhas
crenças e minha história estão envolvidos no estado de saúde deste corpo. Não
posso mudar minha história, mas posso vivê-la de um plano de consciência mais
alto onde erros e acertos tornam-se apenas conhecimento. Minhas crenças evoluem
à medida que se amplia minha consciência quanto à minha participação e
responsabilidade na tecitura da vida. Eu, espírito, mais limpo, mais claro,
opero com mais desenvoltura no plano denso.
Meir é pouco teórico, “Uma lição de
vida” não é um trabalho acadêmico e sua literatura também não é grande coisa.
Os valores do livro estão no convencimento e na motivação de que: SIM, VOCÊ
PODE! Ele vai além do dr. Bates ao ajudar pessoas a se curar não apenas os
olhos, mas olhar a vida com novos olhos e curar-se de qualquer doença. Enxergar
que vida é sinônimo de saúde. (Andreluz)
Nenhum comentário:
Postar um comentário